O balanço dos dois meses de isenção da taxa de abertura de empresas na Junta Comercial do Maranhão (Jucema), iniciada pelo Governo do Estado em abril e finalizada no início de junho, aponta que a medida estimulou a criação de 2.499 novos negócios em todo o estado. Os dados consolidados pela Jucema revelam que o percentual de crescimento é 80% mais alto que o mesmo período do ano passado, quando foram registradas pelo órgão 1.421 formalizações de novas empresas.
Essa foi a segunda vez que o Governo do Estado adotou a taxa zero para abertura de empresas. O objetivo nas duas etapas foi de dinamizar o empreendedorismo nesse momento de pandemia e contribuir com o fortalecimento das empresas, em especial, dos pequenos negócios que são os que mais geram emprego e renda no Maranhão.
Para o presidente da Jucema, Sérgio Sombra, a medida foi mais uma vez assertiva e com ótimos resultados para a economia estadual.
“Quase 2.500 empresas passaram a integrar o ambiente empresarial do nosso estado, movimentando nossa economia e gerando emprego e renda para muitas famílias afetadas pela crise sanitária da Covid-19. A isenção de taxas, certamente foi um estímulo para esses novos negócios”, comemorou o presidente.
Balanço
De acordo com os dados consolidados pela Jucema, as microempresas foram as que mais abriram as portas durante abril e junho. Já o setor de comércio liderou a abertura de empresas nesse período de isenção, com destaque para o comércio varejista. Mas foi o setor de construção que registrou o maior crescimento ao longo desses dois meses.
Com relação aos municípios, São Luís, Imperatriz, Pinheiro, Balsas e São José de Ribamar estão no topo do ranking das cidades que mais atraíram novos investimentos.
Em São Luís, os bairros com mais formalizações foram Calhau, Jardim Renascença, Centro, Turu e Olho D’Água.
Todos os tipos jurídicos foram beneficiados: Empresário Individual (EI), Empresa Limitada (LTDA), Empresário Individual por Responsabilidade Limitada (EIRELI), Sociedade Anônima (S/A) e Sociedade Cooperativa.