O senador Weverton Rocha (PDT) tem adotado um posicionamento de kamikaze, que eram os pilotos de aviões japoneses carregados de explosivos cuja missão era realizar ataques suicidas contra navios dos Aliados nos momentos finais da campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial.
Ao peitar Dino, Rocha vai pro tudo ou nada, o que se assemelha com a postura desorientada do deputado estadual Wellington do Curso, que a essa altura deve estar sem partido.
Segundo informantes bem posicionados na sala grande do Palácio dos Leões, a vaga de vice-governador na chapa de Brandão (PSDB) é do senador, até o final das articulações. Caso, quando for batido o martelo e fechar a chapa e Weverton insista com o projeto natimorto de candidatura, o pedetista perderá todos os espaços no governo, o que refletirá numa debandada para o projeto do preferido por Dino.
Ano passado, o deputado estadual Wellington do Curso, o WC, preferiu peitar o senador Roberto Rocha, que era líder do PSDB do estado, em compor a vice com Braide, como lhe fora proposto.
WC preferiu bicar o tucano mor e bagunçar o ninho, apoiando Neto Evangelista (DEM), que amargou o 3º lugar na corrida eleitoral para a prefeitura de São Luís e tendo que fazer o doloroso caminho de volta e se submeter a Braide, que venceu as eleições. WC esqueceu do acordo que tivera com RR que, quem tivesse na frente na corrida eleitoral, teria o apoio da sigla tucana. No pleito para deputado, Wellington terá que fazer mágica para ser reconduzido a uma das 42 cadeiras do Manuel Beckman.
Com comportamentos egocêntricos e egoístas, os dois se assemelham por suas atitudes, sendo que a política é diálogo e coesão…