O Secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, e o secretário Municipal de Saúde de São Luís, Joel Nunes, tiveram duas reuniões na segunda-feira (15), com o objetivo de discutir a expansão da rede de unidades para atendimento aos pacientes da Covid-19. No último boletim epidemiológico, mas 89% dos leitos na Grande Ilha estavam ocupados.
Em São Luís, o Governo do Maranhão direcionou cinco UPAs e oito hospitais que somam 232 leitos de UTI e 493 clínicos para assistência aos pacientes da Covid-19. “Precisamos organizar uma estratégia para atender os casos acometidos por este vírus e para garantir assistência aos pacientes não-Covid. A proposta desta reunião é definir parceria entre Estado e Município para juntos atuarmos numa solução para atender essa demanda gigante e crescente no Sistema Único de Saúde pressionado pela Covid-19 e por outras doenças”, pontuou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Mesmo com a alta da internação pela Covid-19, a SES tem feito um planejamento para manter o atendimento às demais doenças dentro da rede própria. “Agora temos uma ala do Hospital de Traumatologia e Ortopedia destinada exclusivamente aos casos da Covid-19. São 10 leitos de UTI e 11 de enfermaria. O objetivo não é suspender as cirurgias ortopédicas de baixa complexidade, por isso temos uma ala separada para atender estes pacientes”, garantiu Carlos Lula.
Atualmente, estas são as unidades de gestão da SES para atendimento de outras patologias na capital: Hospital de Câncer, Hospital Dr. Juvêncio Mattos, Hospital Nina Rodrigues, o anexo do Hospital Dr. Carlos Macieira e as Maternidades Benedito Leite e Nossa Senhora da Penha. Também há alas no Hospital Aquiles Lisboa, Hospital de Traumatologia e Ortopedia, Hospital da Vila Luizão, Serviço de Pronto Atendimento da Policlínica do Cohatrac e Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão.
As duas Secretarias devem realizar um novo encontro nos próximos dias para definir as unidades Covid e não-Covid. Com o aumento da internação da Covid-19, o Governo do Estado se prepara para abrir um hospital de campanha na capital e mantém os planos para ampliação de leitos nos hospitais já existentes.