Uma troca de mensagens de áudio via WhatsApp que expõe desentendimentos entre empreiteiros que prestaram serviços à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), reforçam a suspeita que além do secretário Antônio Araújo pode ter atuado como captador de recursos de empreiteiras para campanha eleitoral, por meio de caixa dois.
Os áudios que devem ser encaminhados aos órgãos de controle e fiscalização dos recursos públicos, foram obtidos com exclusividade pelo blog e devem complicar ainda mais a situação do prefeito Edivaldo Júnior, com a máfia do asfalto.
Uma das conversas é atribuída ao empreiteiro José Tadeu Cunha Pinto, dono da Top Construção e Pavimentação. Ele aparece no material tentando justificar um suposto calote a um suposto fornecedor e afirma que estava aguardando depósitos serem efetuados na conta da empresa.
Em um dos diálogos, os interlocutores citam nomes de Lindomar, que seria dono da empresa Yara e de um homem identificado apenas por Artur, que seria operador e assessor do deputado estadual Edivaldo Holanda, pai do prefeito da capital. A situação que vem à tona a partir do vazamento dos áudios pode comprometer o deputado estadual.
A troca de mensagens trás várias negociações e supostos pagamentos, por meio de empreiteiras, usadas como ‘chuveiros’ com o objetivo de retirar recursos do erário para campanha eleitoral. A empresa Top Engenharia, localizada na Avenida Principal, na Vila Maranhão, teria sido usada no suposto esquema de desvio, através de subcontratos com empreiteiras menores. Os detalhes do esquema será um assunto para a próxima pauta, onde iremos mostrar a sangria do erário público através de negociações escusas e pagamentos irregulares. Aguardem!
Ouça:
Conversa entre Arthur e Lindomar.
Voz do empresário Tadeu, dono da Top.