O governador do estado do Maranhão Flávio Dino disse, em maio deste ano, que não passava de “brincadeira” sobre candidatura à Presidência da República.
“Outro dia eu fiz uma brincadeira num evento partidário, brincando com dieta, perda de peso, e aí o que aconteceu, transformaram que o Flávio lançou candidatura a presidente. Não existe isso. Eu tenho 51 anos, considero que estou no auge da minha juventude, mas ao mesmo tempo já tenho uma certa experiência pra saber que é totalmente fora de hora cogitar isso com tanta antecedência e no meio desse tumulto brasileiro. Essas águas aí têm que rodar bastante pra gente poder ter um enfoque nisso“, disse Flávio Dino ao programa Resenha, da TV Difusora.
Ontem, 26, o site Revista Fórum disse que Flávio Dino admite candidatura em 2022 e diz que Bolsonaro promoveu seu nome.
Para quem acompanha o Twitter, sabe-se que Dino se preocupa mais em alfinetar o presidente e seus ministros do que em governar o estado que o reelegeu para mais 4 anos de governo. Bolsonaro “mordeu a isca” de Dino e o projetou ao plano nacional, vide ELEIÇÕES 2022 – Bolsonaro projeta Dino no plano nacional.
O que pode ser observado é que a palavra de Flávio Dino não se sustenta e o mesmo vai “brincando” de representar o país.
Tá começando errado o seu projeto a nível nacional…
Leia na íntegra a matéria da Revista Fórum:
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), admitiu nesta semana, em entrevista à revista Veja, que “fica feliz” ao ser lembrado como provável candidato a presidente da República, em 2022.
“Qualquer jogador fica feliz quando é convocado para a seleção brasileira”, disse, quando perguntado se havia o desejo de ser candidato. “Mas hoje meu time é o Maranhão”, completou.
Apesar de admitir a candidatura, Dino foi cauteloso:
“Estou no comecinho do segundo mandato e tenho um desafio gigante, que é governar em meio à recessão econômica. Não coloco na minha frente cenários eleitorais tão distantes”, declarou.
A respeito da polêmica com o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), afirmando que não daria nada a governadores do Nordeste, Dino foi sarcástico: “Ele resolveu promover o meu nome. Me fez um grande favor”, disse.
Já sobre a possibilidade de Bolsonaro não “dar nada” ao estado, o governador disse não ter medo:
“Não tenho medo, só quero que ele cumpra suas funções em relação àquilo que é direito do estado e que está garantido na Constituição. Quero que recupere estradas federais e financie programas como o Minha Casa, Minha Vida. Todos os estados estão sendo prejudicados pela inexistência de uma política econômica e social que dê conta dos desafios brasileiros.”