Aquele ditado “Língua não é osso mas quebra caroço” cai muito bem para o governador Flávio Dino. Durante as campanhas eleitorais das quais participou, para assumir a tão sonhada cadeira de chefe do executivo estadual, Dino foi incisivo em insinuar que os “Sarneys seriam o câncer do Maranhão”. Isso lhe rendeu duas vitórias consecutivas, tidas por muitos como histórica.
Porém, passado esse processo, Flávio Dino desce do palanque e vislumbra algo maior, que seria concorrer à Presidência da República. Ora, é sabido que Sarney é, indubitavelmente, o maior articulador político a nível nacional em exercício. Com isso, Dino se viu obrigado a “pedir bênção” ao “El Bigodon”, em BSB.
De início, Dino usou suas redes sociais para dizer que foi discutir “Democracia” com José Sarney. Flávio só não contava que Adriano, neto de Sarney, ia desmentir o governador de cima da tribuna da Assembleia Legislativa dizendo que sim, houve um acordo político na reunião.
Para Sarney, que é político nato, ficou chancelado que os políticos do Maranhão – como um todo – precisam dormir debaixo de sua rede pra entender como se faz política. Para Flávio Dino, ficou a ideia de que demonizar as pessoas para atingir seus objetivos e depois pedir “pepeô” é algo corriqueiro, além de ter pegado muito mal…