O deputado estadual Wellington do Curso recebeu uma resposta nada amigável por parte do prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra. No não tão longínquo ano de 2015, o deputado o Wellington até que ajudou o hoje prefeito, ao realizar audiência pública contra a Odebrecht no município à época. Pessoas diziam que se tratava apenas de palanque político para Dutra, que era pré-candidato a prefeito. Após eleito, começou a guerra entre o prefeito e o parlamentar. Por último, professores da rede municipal de ensino procuraram o deputado para denunciar possíveis arbitrariedades contra os mestres do município.
Em seguida o deputado Wellington do Curso se direcionou ao Ministério Público e solicitou providências. Como resposta, veja o que Dutra disse:
1 – O deputado Wellington do Curso a cada dia se desqualifica como parlamentar e se aproxima de um biruta de aeroporto ou de um vereador do fim do mundo;
2 -Todos os anos atualizamos o piso do magistério, e pagamos 39 por cento acima do piso legal;
3 – O “vereador” Wellington incorre em improbidade ao defender que professores que prestaram concurso e foram empossados com carga horária de 40h, passem a cumprir apenas 30h. Esta defesa evidencia a tentativa de um empresário da educação privada, que só pensa no lucro, em transportar para educação pública o descompromisso com uma educação de qualidade e respeito aos pais e alunos. Aqui em Paço esta mercantilização não passará;
4 – Não existem remoções arbitrárias. Em consequência da obrigatoriedade das 40h, naturalmente houve necessidade de remoções, sendo oferecidas opções aos professores;
5 – Por qual motivo o “vereador” Wellington do Curso não perguntou aos professores com os quais esteve, quantos deles possuem 40h em Paço, 40h na Raposa, 40h e 20h em outros municípios, no Estado, e em outras instituições de ensino, um acúmulo ilegal e prejudicial à educação;
Por fim, informo que estive na Assembleia Legislativa e entreguei à Mesa e a todos os deputados explicações sobres as inverdades levadas a eles por um grupo de professores, em especial aos deputados Adriano Sarney e Wellington do Curso. Assim, enquanto este não se comportar como legislador estadual, continuarei a tratá-lo como um vereador do fim do mundo.