De forma antecipada, setores da imprensa começam a usar a bola de cristal de mãe Dináh, tentando acertar quem será o próximo prefeito de São Luís.
Em 2016, quem acompanhou a política ludovicense viu o deputado estadual Eduardo Braide – eleito federal nesta eleição – com apenas 10 segundos de tempo de TV e sem grupo político -, quase comendo o bandeco do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr.
Bolsonaro teve 8 segundos, 2 a menos que Eduardo. Mas vou o suficiente para mandar o recado a todos os brasileiros.
Braide teve seu nome chancelado para 2016 quando foi o deputado federal mais bem votado de São Luís, com 131.153 votos. O recall político ficou evidenciado.
Alinhados com o Palácio de La Ravardière, alguns sites tentam impulsionar nomes para a sucessão de Edivaldo, como é o caso do advogado e deputado estadual eleito Duarte Jr e do secretário de educação do Estado, Felipe Camarão.
Mas, como se viu no âmbito nacional e até estadual, o eleitorado decidiu fazer uma “limpeza” e defenestrou figurões da política. Parafraseando alguns analistas, foi uma eleição atípica.
Braide se assemelha a Bolsonaro quando, detentores de votos cristalizados, não pretendem fatiar gestões e/ou arquitetar conchavos políticos em nome do poder e conseguiram, sem tempo de TV e sem grandes estruturas, se tornarem fenômenos/mitos.
E que venha 2020…