Wellington relembra que, na campanha para prefeito, foi perseguido e monitorado por polícia/política de Flávio Dino
Figurando como um dos principais opositores do governador Flávio Dino (PC do B), responsável por inúmeras denúncias que vão desde a malversação de dinheiro público, concursos fraudulentos e apreensões indevidas de veículos e motocicletas, o deputado estadual Wellington do Curso relembrou que, em 2016, também foi vítima da chamada polícia/política do mandatário do Palácio dos Leões.
À época, Wellington disputava o pleito para prefeitura de São Luís. Durante uma agenda de campanha na Praça do Pedro II, no Centro cidade, o então candidato e seus auxiliares perceberam que estavam sendo seguidos e monitorados por um veículo modelo Toyota Hilux, cuja placa (OJB-2761 ) era fria e não constava no banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito.
O automóvel, de acordo com as informações colhidas na época, pertencia a Secretaria de Estado da Segurança Pública e era utilizado para o trabalho do chamado serviço velado das Polícias Militar e Civil.
Wellington chegou a solicitar formalmente ao então presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho, providências no sentido de garantir a sua integridade física e cobrar explicações do governo estadual, o que nunca ocorreu.
“Trata-se de um abuso, um retrocesso da época da ditadura militar que, felizmente, veio à tona agora com a determinação explícita do governador, através da Polícia Militar do Maranhão, de monitorar políticos que não estão alinhados ao seu projeto de perpetuação no poder”, afirmou o parlamentar.
Ontem, Wellington protocolou na Procuradoria Geral de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, OAB/MA e Procuradoria Regional Eleitoral documentos solicitando a tomada de providências urgentes objetivando apurar a utilização do aparato policial, por parte de Flávio Dino, para monitorar e perseguir agentes políticos que não são seus aliados. O Ministério Público Federal, através do seu setor Eleitoral, atendeu pedido do deputado e anunciou a instauração de procedimento para apurar a prática ilícita e perversa patrocinada por Flávio Dino.
EENTENDA O CASO
O caso da polícia/política do governador comunista ganhou publicidade na noite da última quinta-feira quando um ofício, assinado pelo Comando de Policiamento Militar da Área de Barra de do Corda, vazou na imprensa.
O documento continha ordem expressa do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, subordinada a Flávio Dino, determinando o monitoramento e cadastro de informações sobre todos os políticos que fazem oposição ao comunista.
Até juízes eleitorais da região foram alvos da espionagem, uma vez que dados referentes a estes magistrados também foram solicitados.
Dino, como de costume, tentou negar a manobra ditatorial jogando, de forma inescrupulosa, a culpa no colo de grupos políticos que lhe fazem oposição.
Porém, o comunista, mais uma vez, foi pego na mentira após a descoberta, já na noite de ontem, de um ofício, datado do dia 06 de abril, no qual o Comando de Policiamento do Interior confirma a espionagem de políticos de no Maranhão.