Na manhã desta quarta-feira (31), o deputado estadual Wellington do Curso (PP) discutiu sobre ações em defesa de uma educação pública de qualidade. A discussão ocorreu no auditório da Procuradoria de Justiça e contou com a presença dos Promotores de Justiça de Defesa da Educação Paulo Avelar e Luciane Belo. Fizeram a composição da mesa de trabalhos, além do deputado Wellington, os Secretários de Educação do Estado e Município, Felipe Camarão e Moacir Feitosa; a presidente do Sindicato Municipal dos Professores, Elizabeth Castelo Branco e o vereador Marquinhos (DEM). A reunião contou também com a participação de professores, dentre outras autoridades e representantes de instituições.
Na ocasião, inúmeros professores relataram a situação de descaso com a educação pública tanto por parte do Governo do estado quanto do município.
“Somos nós que sabemos o desrespeito e o descaso que, enquanto professores, enfrentamos. Tanto o Governo do estado quanto a Prefeitura insistem em fazer propagandas, enquanto que na realidade a gente padece com escolas sem estrutura. Tem escola municipal em que os alunos ainda nem começaram as aulas por falta de condição. Estamos em greve há 30 dias pedindo respeito”, desabafou uma professora.
Aproveitando a presença dos titulares da promotoria da educação, o deputado Wellington reforçou denúncias que revelam o descaso com o ensino público.
“Por meio do projeto ‘De Olho nas Escolas’, visitamos as escolas públicas do Maranhão. Inicialmente, gostaria de reforçar uma das denúncias já encaminhadas, a exemplo do Centro de Ensino Robson Martins, no Maiobão, em que os professores dão aula ao relento, em virtude da falta de infraestrutura das salas. Há também casos espalhados pelos municípios do Maranhão, como o que verificamos em Pastos Bons. A nível municipal, há vários casos também, como a U.E.B Jackson Lago. Estamos vigilantes e todas essas denúncias já foram encaminhadas. Esperamos que, agora, o Secretário adote alguma providência para negociar com os professores, que estão em greve há mais de 30 dias em São Luís. Nosso compromisso é com cada professor e estudante do Maranhão”, pontuou Wellington.