Raimundo Cutrim, médico de renome não é mais o secretário de saúde de Paço do Lumiar. Na “dança das cadeiras”, Cutrim é mais um dos que desembarcam da gestão Dutra por não se “sentir com autonomia”, segundo fontes bem posicionadas do Blog.
Até noticiamos de acordo com o link PAÇO DO LUMIAR – Secretário de saúde poderá deixar cargo nos próximos dias, prevendo que tal situação se concretizaria.
A nova secretária é a senhora Silvia Maria Costa Amorim.
De acordo com o site da prefeitura de Paço do Lumiar, Silvia é mestra em Saúde da Família, graduada em enfermagem pela UFMA, trabalhou na Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão como adjunta de Políticas e Atenção Primária e Vigilância em Saúde, tendo assumido cargos de gestão do Departamento de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente. Chefiou o Departamento de Atenção à Saúde da Família e, recentemente ( 2014/2015), a Superintendência de Atenção Básica.
Tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em saúde pública, atuando principalmente nos temas: Gestão, acessibilidade, avaliação e monitoramento, atenção básica e prevenção. Foi docente na faculdade CEST em Gestão de Enfermagem (2007/ 2014).
De acordo com os dados, se trata da mesma pessoa que foi envolvida em imbróglio na Secretária de Estado da Saúde (SES).
Entenda mais lendo a postagem abaixo, retirada do Blog Atual 7.
Suspeitas de caixa na Saúde para beneficiar Rosângela Curado em 2016
Esquema com fornecedores da SES estaria sendo movimentado pelo superintendente de Redes, Luis Júnior
A subsecretária de Saúde do Maranhão, Rosângela Curado, pode estar usando o cargo dado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para fazer caixa com dinheiro público para a sua campanha à prefeitura de Imperatriz, nas eleições de 2016.
A suspeita da suposta maracutaia foi revelada pelo superintendente de Redes da Saúde Estadual, Luis Marques Barbosa Júnior – que permanece no cargo, embora seja ficha suja -, durante uma discussão com a superintendente de Atenção Primária, Silvia Maria Amorim. Em meio ao calor do debate, Júnior acabou revelando que a subsecretária de Saúde estaria fazendo acordos com os fornecedores da Pasta. A conversa foi ouvida por vários servidores da SES.
Segundo técnicos da Saúde ouvidos pelo Atual7, o acordo seria basicamente o seguinte: o próprio superintendente de Redes estaria tratando o valor das porcentagens com os fornecedores da SES para, caso Rosângela Curado seja eleita para o comando do Executivo de Imperatriz, ele possa assumir a Secretaria de Saúde do município.
A reportagem apurou ainda que o secretário de Saúde do Maranhão, Marcos Pacheco, foi informado do suposto esquema, e convocou uma reunião em caráter de urgência, que ocorreu nessa quinta-feira (19), na sede da SES.
Nem mesmo a ameaça de entregar toda a movimentação para o governador Flávio Dino teria sido suficiente para acabar com a lavagem de roupa suja. A reunião não teria terminado como esperado, devido a uma forte tensão que se formou entre aliados do próprio secretário e os indicados por Curado, onde um entregou a participação do outro em esquema semelhantes.
Para tentar acalmar os ânimos, Rosângela Curado chegou a deslocar seus indicados para outros setores do Estado, inclusive para a Assembleia Legislativa, à exemplo do gabinete do deputado estadual Stênio Rezende, do PRTB, que abrigou um antigo assessor da subsecretária de Saúde. Este assessor, segundo as fontes ouvidas pelo Atual7, seria o responsável pela informação repassada à imprensa de que Pacheco pretende entregar o cargo.
Reincidente
Não é a primeira vez que o nome de Rosângela Curado é envolvido em desvio de recursos públicos.
Ex-secretária da Saúde dos municípios de Imperatriz e de Coelho Neto e ex-candidata a prefeita de Imperatriz, a subsecretária de Saúde do Maranhão é acusada pelo Departamento Nacional de Auditorias do Sistema Único de Saúde (SUS) de encabeçar um esquema que simulava tratamento de glaucoma em pacientes de quatro municípios do Leste maranhense, para garfar verba do erário.
A fraude, que desviou o total de R$ 8.278.517,20 dos cofres da Saúde, incluía a participação de médicos sem especialização em Oftalmologia que cometiam o mesmo crime em outro estado.