Período de quatro meses tem como objetivo reduzir o consumo de energia
A partir do dia 18 de outubro, parte dos brasileiros deverá adiantar o relógio em uma hora. O horário de verão 2015/2016 vai durar quatro meses e atingirá moradores das regiões Sul, Sudeste, e Centro-Oeste.
O período, que termina no dia 21 de fevereiro, serve para aproveitar melhor a luminosidade natural, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde. De acordo com o governo, há maior demanda por energia neste momento do dia.
Governo desiste de prorrogação de horário de verão
As regras estão estipuladas no decreto 6.558, de 2008, que fixa a duração da media do horário de verão em quatro meses. Em 2015, o Ministério de Minas e Energia estimou que a redução da demanda de energia entre 18h e 21h foi de até 1.970 megawatts (MW) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste. O valor é equivalente ao dobro da demanda da cidade de Brasília. No subsistema Sul, segundo o ministério, a redução foi 625 MW.
Fuso Horário
Com a mudança de horário, os fusos do Brasil se organizam da seguinte forma em relação ao horário da capital do país:
0h: as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (com exceção do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) adotam a mesma hora de Brasília durante o horário de verão;
Governo avalia ampliar a duração do horário de verão
1h: os estados do Nordeste, Pará, Amapá e Tocantins ficam com uma hora a menos em relação ao horário de Brasília. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também adotam o horário de verão, mas a diferença de uma hora para Brasília se mantém;
2h: Parte do Amazonas e os estados de Roraima e Rondônia ficam duas horas atrás do horário de Brasília.
3h: O Acre e parte do Amazonas ficam com três horas atrás do horário de Brasília.
* Diário Gaúcho e Agência Brasil