O corpos do policial militar Carlos Magno Correa de Sá, de 42 anos, sargento do Grupo Tático Móvel (GTM) do 9º Batalhão da Polícia Militar foi enterrado nessa segunda-feira (8) no cemitério Jardim da Paz, na Estrada de Ribamar.
Por volta das 21h30 de domingo (7), o sargento Carlos Magno Correa de Sá foi morto em uma troca de tiros no bairro da Forquilha. Familiares do policial acreditam que o sargento foi vítima de execução, pois tinha sofrido ameaças recentemente.
“O meu pai sempre falava que colocava a cara dele em risco durante o trabalho policial, porque muito bandidos não gostavam dele. Ele sabia que um dia poderia morrer a tiros efetuados por bandido, mas iria morrer fazendo o que sabia fazer de melhor, ou seja, sendo policial e combatendo a criminalidade”, desabafou a filha do sargento, Fabrícia Sá, de 21 anos. Mesmo abalada, ela contou que ainda na tarde de domingo o seu pai sonhou que havia sido baleado por bandidos e chegou a comentar com a família.
O policial foi baleado no tórax e levado para o Hospital Municipal Doutor Clementino Moura, Socorrão II, na Cidade Operária, mas já chegou sem vida. Já o corpo do assaltante foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga. A mãe do policial, Raimunda Nonata, afirmou que o filho vinha recebendo ameaças de morte, principalmente de traficantes que tinham sido presos por ele, mas, no momento, estavam fora da cadeia.
O policial militar Sebastião Luis Rocha Neto, de 26 anos, foi enterrado ontem no cemitério do Gavião, na Madre Deus. Ele foi morto durante uma troca de tiros com bandidos, em frente à uma parada de ônibus, no bairro Desterro, em São Luís. Nesta terça-feira (9), a cúpula do sistema de Segurança Pública falará à imprensa, por meio de uma entrevista coletiva, as ações que estão sendo desenvolvidas para coibir a criminalidade no Maranhão.