Em tempos de manchetes apressadas e “furos” que mais parecem disputas de cliques do que compromisso com a verdade, algumas páginas locais voltaram a dar exemplo do jornalismo que prefere a velocidade à responsabilidade. Foi o caso das publicações em que se tentou associar o nome da Prefeitura de Cachoeira Grande a um suposto esquema de fraude em empréstimos consignados.
A gestão municipal, por meio de nota oficial, foi categórica: o ex-secretário mencionado nas matérias não faz parte do quadro de servidores desde setembro de 2024, quando foi exonerado. Ou seja, há mais de um ano a atual administração não possui qualquer vínculo funcional ou administrativo com o investigado — um fato ignorado nas manchetes que circularam nas redes sociais.
Sob o comando do prefeito César Castro, a Prefeitura de Cachoeira Grande reforça seu compromisso com a legalidade, a transparência e a integridade na gestão pública, e reitera estar à disposição das autoridades competentes para contribuir com a elucidação dos fatos.
O episódio expõe um vício recorrente de parte da imprensa digital: a ânsia por audiência acima da apuração. Em vez de checar informações, contextualizar prazos e ouvir o poder público, opta-se por distorcer dados e inflar narrativas para gerar engajamento. O resultado é o mesmo de sempre — desinformação compartilhada como verdade e danos à imagem de quem trabalha corretamente.
Cachoeira Grande segue com suas contas em dia, obras em andamento e respeito às instituições. A pressa pode até gerar cliques, mas a verdade, cedo ou tarde, sempre prevalece.


