A manhã deste sábado (25) começou com uma nova ofensiva das forças de segurança do Maranhão contra o crime organizado. Sob comando da Força Estadual, policiais civis e militares saíram às ruas de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar para cumprir mandados de prisão preventiva contra suspeitos ligados a facções criminosas.
As operações concentram-se nos bairros Estiva, Ribeira, Alonso Costa e Pirâmide — áreas apontadas como estratégicas para o tráfico de drogas e outras práticas violentas. Um dos alvos, conhecido como “Juba”, foi capturado em Alonso Costa, após investigação que o aponta como integrante de uma das principais organizações criminosas da região.
A ação integra a chamada Operação Captura, que vem sendo executada em sequência à Operação Impacto, deflagrada na sexta-feira (24), e que já havia resultado em seis prisões e na apreensão de armas, munições, veículos e drogas. No total, as forças de segurança contabilizam mais de 40 prisões em uma semana — um dos maiores balanços recentes na Grande Ilha.
Em Raposa, uma das ocorrências mais delicadas envolveu a prisão de quatro suspeitos por porte ilegal de arma e formação de milícia privada, entre eles um cabo da Polícia Militar. Três pistolas e dezenas de munições foram apreendidas. O policial detido foi encaminhado ao Comando Geral da PM, onde responderá a processo disciplinar.
A ofensiva também alcançou os bairros Jordoa e Cidade Operária, em São Luís, com apreensões de drogas e prisões de dois suspeitos por tráfico.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o cerco faz parte de uma estratégia integrada de enfrentamento às facções, que inclui patrulhamento reforçado, bloqueios, uso de videomonitoramento e inteligência policial.
Com a sequência de operações, o governo estadual tenta dar uma resposta imediata à escalada de crimes e demonstrar presença nas ruas. O recado é claro: o Maranhão não vai recuar diante do avanço do crime organizado.


