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DRAMA INTERNACIONAL: Mãe de jovem maranhense recrutado na Ucrânia vive dias de angústia e clama por respostas do governo brasileiro

Neto Cruz, 27 de junho de 202527 de junho de 2025
17 dias desaparecido, sem respostas por parte das autoridades competentes

Uma mãe imperatrizense vive um dos momentos mais angustiantes que se pode imaginar: o silêncio absoluto sobre o paradeiro do próprio filho em meio a uma guerra. Rafael Paixão de Oliveira, de 29 anos, deixou o curso de Direito em Imperatriz em agosto de 2024 para tentar uma nova vida na Europa, mas acabou recrutado para integrar o exército ucraniano. Desde o último dia 10 de junho, após um novo ataque russo com drones e mísseis, sua mãe não tem mais qualquer notícia concreta sobre ele.

Segundo relatos de outros combatentes, Rafael teria sido atingido durante o bombardeio, mas há um pacto de silêncio: os sobreviventes foram proibidos de divulgar informações, o que só amplia o sofrimento da família.

“Estou morrendo um pouco a cada dia. Os comandantes estão omitindo informações, pedem para esperar, enquanto tudo o que recebo são suposições. Ninguém confirma se meu filho está vivo, ferido ou morto”, desabafou a mãe, em pranto, ao relatar a jornada desesperada por respostas.

Ela conta que já buscou apoio em diversas frentes: contatou o Itamaraty, a Embaixada Brasileira na Ucrânia, o Consulado e até mesmo integrantes do Governo Federal, mas o que tem recebido são apenas respostas evasivas. Uma médica brasileira, que também está em território ucraniano, chegou a vasculhar hospitais em busca de Rafael, sem sucesso.

Rafael sobreviveu a um bombardeio em abril deste ano, mas agora sua vida parece ter sido novamente posta em risco – ou tragicamente interrompida – em meio a mais um ataque russo. Desde então, a mãe vive mergulhada num limbo entre a esperança e o luto.

O caso de Rafael Paixão expõe não apenas a dor de uma mãe maranhense, mas a urgente necessidade de atenção das autoridades brasileiras diante de seus cidadãos que, voluntária ou involuntariamente, se envolvem em conflitos internacionais.

É dever humanitário do Estado brasileiro – conforme previsto na Constituição Federal e em tratados internacionais – prestar amparo consular, buscar esclarecimentos e proteger seus nacionais no exterior. A omissão ou inércia diante de casos assim fere não só os laços diplomáticos, mas a dignidade humana de quem aguarda respostas.

Até quando o Brasil vai fechar os olhos para seus filhos em solo estrangeiro?

 

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