
Um verdadeiro escândalo político pode estar prestes a explodir no coração da Região do Munim — e o blogdonetocruz traz, com exclusividade, transcrição dos áudios que podem implodir a estrutura de poder no município de Axixá.
Conversas atribuídas à quase ex-prefeita Roberta Barreto, ao vereador e atual presidente da Câmara Leandro de Santa Rosa, à sua prima Erika Alves e à esposa Laide — além de um certo “André”, figura recorrente nas gravações — revelam um possível esquema de fraude eleitoral que faz lembrar, em método e desfaçatez, os crimes recentes que assolaram o INSS e envergonharam o país.
Num dos áudios, uma voz feminina, atribuída a Roberta, fala com urgência sobre a transferência de votos, que deveria ocorrer “até março do ano passado”. O objetivo? Garantir controle político, custe o que custar. Em tom de quem está à vontade no submundo eleitoral, ela orienta:
“Vem pegar na hora, porque o deputado vai trazer na hora pra mim.”
A referência a dinheiro é clara, e o modus operandi, evidente.
Em outro trecho, um homem ensina como burlar a Justiça Eleitoral com uma naturalidade criminosa: quando questionado sobre o comprovante de residência na transferência de títulos, a instrução é mentir. “Diz que é de um tio”, recomenda ele — uma tentativa rasteira de maquiar a fraude como parentesco.
A podridão vai além. Em mais um áudio, dessa vez atribuído ao presidente da Câmara, Leandro de Santa Rosa, o então candidato ordena a captação de pessoas “confiáveis” para facilitar o transporte entre São Luís e Axixá. Aparentemente, não era uma campanha, era uma operação logística de manipulação eleitoral.
André, o operador de confiança do grupo, confirma a estratégia do chefe:
“Eu sei, só tô botando pessoa que eu tenho vínculo ou colega meu. Eu conheço muita gente, siow“.
O nome de Erika Alves aparece como facilitadora no aluguel de veículos por meio de uma conhecida locadora da capital. Ela pode ser o elo entre o transporte irregular de eleitores e o financiamento suspeito da operação. O que se apresenta não é apenas um conjunto de ilegalidades, mas um sistema de dominação política mantido à base de fraude, mentira e desvio moral.
E não para por aí…
Vídeos exclusivos que serão revelados em breve pelo blogdonetocruz mostram dezenas de pessoas dentro da casa de Leandro, em São Luís, prestes a serem encaminhadas para “colonização” no Sindicato dos Pescadores de Presidente Juscelino — um movimento orquestrado que pode atrair o olhar pesado da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral.
A pergunta que não quer calar: quantos mandatos foram comprados? Quantos votos foram manipulados? E quem vai responder por isso?
Axixá pode estar diante de um terremoto político. E os primeiros tremores já estão aqui.