No programa Café com Neto Cruz, o vereador Luiz Carlos, mais conhecido como Kiko, comentou sobre os desdobramentos do afastamento cautelar do prefeito de Rosário, Calvet Filho, acusado de improbidade administrativa em um suposto esquema de “rachadinha”. O caso envolve a ex-assessora técnica da Prefeitura, Nayara Serra Nunes, e sua prima, Rosana Carla Machado Nunes, suposta amante do prefeito, e está sendo investigado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA).
Kiko afirmou que a Câmara Municipal não tinha conhecimento das investigações e que só soube do caso após a chegada de uma denúncia formal, que incluía provas substanciais. “O pedido foi feito há 10 dias, por uma denunciante com provas robustas. Até então, o processo estava em segredo de justiça, e nós não sabíamos”, explicou o vereador.
O parlamentar também criticou a decisão judicial que suspendeu o andamento do processo. Ele se mostrou surpreso com a liminar da juíza Karine Lopes de Castro, que determinou a suspensão do julgamento, causando desconforto na Câmara. Kiko ressaltou a importância da harmonia entre os poderes, mas afirmou que, em algumas situações, a intervenção do Judiciário pode comprometer a autonomia do Legislativo e do Executivo. “Ficamos surpresos com essa liminar. A juíza pediu a suspensão do julgamento, e isso gerou um desconforto”, disse.
Em relação à liminar, Kiko garantiu que a comissão processante, composta pelos vereadores Lúcia Helena Rodrigues Cavalcante, Marciely Santos Ramos e Valter Carvalho, está firme no trabalho e prepara um agravo no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para reverter a decisão. “A comissão está em trabalho firme, e vamos lutar para garantir que o processo siga seu curso natural”, finalizou.