Com o interesse de ampliar o arco de partidos aliados para que pautas de interesse do vindouro Governo Lula não fiquem travadas no Congresso, fora as 12 siglas que “chegaram primeiro”, o ex-presidente tem aceito de bom grado novas adesões. Prova foi o PSD, que teve o indicado do MA deputado federal Edilázio Jr., bolsonarista convicto e derrotado na última eleição, talvez por não gostar de pobres, o que vai de encontro ao lema de Lula que é de ser o “Pai dos pobres”.
O blog apurou que o núcleo duro do petista avalia a ocupação do próximo governo, leia-se dos cargos estratégicos, de acordo com a relação que vai formando com os partidos. Nessa lógica, fontes nacionais afirmam que os espaços do PSB – partido pelo qual foi eleito Senador o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino – estão praticamente ocupados.
Nos corredores de Brasília, a informação que gira é que o ex-governador Márcio França (PSB-SP) – que desistiu da disputa pelo governo de São Paulo para concorrer ao Senado pela chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT) no Estado – tem nome cotadíssimo para assumir a pasta das Cidades. Além disso, o partido tem o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ex-governador de SP.
Dino, diferente de França, obteve êxito nas eleições, o que lhe confere 8 anos no Senado Federal.
“O grupo dele [F. Dino] tá forçando uma barra e, de repente, não vai dar certo [indicação pro Ministério da Justiça]. Há muito tempo que eles [grupo de Dino] vem colocando na boca do Lula a fala de que o Flávio [Dino] tá sendo uma indicação pessoal do Lula. E não é bem assim. Ele é um Senador da República do PSB, que terá que cumprir uma lógica de partidos. o PSB vai ter mais um [Ministro] com os outros partidos pra agasalhar”, navalha fonte confiável em BSB.
Como diria o saudoso Jornalista Robert Lobato [in memoriam]: “É aguardar e conferir”…