Desconsiderando-se o erro na grafia, a Reserva Ambiental Canaã, localizada na Avenida Santos Dumont – no coração do tradicional bairro do Anil -, o espaço ecológico parece não existir há anos para o poder público.
Servindo de rota de fuga para a marginalidade, lugar de desova e ponto de prostituição – com moradores e crianças presenciado à luz do dia as usuárias de drogas se exibindo a quem passa por ali e adentrando a reserva para satisfazer às necessidades da carne e do bolso -, a Reserva Ambiental Canaã vem sendo estuprada diariamente.
Onde deveria ser uma “calçada”, o mato e lixo tomam de conta
Cientes da falta de atenção de quem deveria prezar pelo meio ambiente, é comum se deparar com carros descartando lixo, animais mortos e todo tipo de entulho. Caso haja alguma reclamação por parte de moradores, as ameaças tomam de conta do enredo.
Segundo moradores do bairro, há alguns anos o espaço era usado para trilhas, contando até com uma piscina. Hoje, o esgoto dá lugar ao que antes era natureza intacta.
A Reserva, caso se tornasse uma “Itapiracó”, abrangeria diversos bairros, como:
Diariamente, moradores das redondezas usam o espaço para práticas esportivas. O bairro recentemente recebeu melhorias na infraestrutura, após intervenção da vereadora de São Luís, a pequena guerreira Fátima Araújo.
Caso passasse a ser vista com “bons olhos” pelo governador Brandão e pelo prefeito Braide, a Reserva poderia se tornar um grande aparelho público para o bem comum e de interesse da coletividade.
Seria interessantes que as duas mulheres que comandam o meio ambiente no Estado e em São Luís enviassem equipes técnicas para apurarem in loco que a natureza clama por socorro. Raysa (verde) e Karla (branco) respondem pela SEMA e SEMMAM, respectivamente