Trata-se da dobradinha política, estratégia que vira sobrevivência – ou ressureição – na para deputados e ex.
Sem preocupação com amarras ideológicas, do progressismo ao socialismo com tons de republicanismo – que são 3 das várias linhas tênues para a maior parte dos 32 siglas políticas registradas no TSE –, as famosas “dobradinhas” para as eleições deste ano são uma questão de sobrevivência política para quem tenta permanecer ou quer voltar pra política. Negócios, prefeitos e projetos de poder que envolvem os adeptos à dobradinha pesam na hora de meter a mão no bolso e selar o acordo.
Por exemplo, um prefeito da cidade “X” só tem parlamentar de um partido “Y” para apoiar. Aquele [prefeito] terá dificuldades de aumentar seu leque de apoios nas próximas eleições municipais. Já visto do prisma dos deputados, a dobradinha é uma jeito de incrementar o voto.
Na capital maranhense, um ex-deputado (com saudade das benesses do poder) teria operado a tal da dobradinha com um pretenso federal, com chances reai$ de eleição. Segundo informantes bem posicionados do site, o acordo seria R$ 15 milhões de reais para os 2 aparecerem “lado a lado”, na tentativa de induzir o voto deste, naquele.
O pretenso federal anda ardoroso pelo número “15”. O titular do blog teve a possibilidade de presenciar um discurso em busca do voto do resolutivo. Sua argumentação para tentar convencer o eleitor desavisado é que poderá fazer “10 vezes mais”, uma vez que o seu orçamento poderá passar de 1,5 mi para 15 mi/anual. É um número que não sai da mente do futuro federal…
A presença do poder econômico nas eleições deste ano fará toda a diferença, além de possibilidade de se tornar um acadêmico de Medicina em renomada instituição de ensino superior da capital.
Mas isso é outra história…