
Muniz sempre alegou que a relação do Legislativo e Executivo era de harmonia… enquanto seus interesses fossem atendidos, como o caso do “desconto” do duodécimo…
Na última semana, 5 vereadores que compunham a base da prefeita de Paço do Lumiar, Paula da Pindoba (PSB), decidiram “romper”, como que numa encenação de peça teatral, com o que defendiam até então. Encabeçando os revoltosos, o ainda presidente da Câmara Municipal Fernando Braga Muniz (PP), ativo o modus operandi bastante conhecido de quem acompanha os bastidores da política, tudo para forçar um apoio da prefeita ao seu projeto pessoal de sucessão no comando da Casa de Leis.
Post lançado com exclusividade por esta página evidenciou que Muniz tentou impor o nome da sua cunhada e também rebelada Bianca Mendes, do PL, como sua sucessora na presidência. Para isso, protelou o projeto de emenda que fixava a eleição da mesa diretora em maio, o que só passará a valer a partir da próxima legislatura.
Apelando para a tática de Assis Chateaubriand, Fernando Muniz, Orlete Mafra, Bianca Mendes, Rafael Neves e Mary do Mojó, esposa do famigerado ex-vereador Jr. do Mojó e que seria um dos mentores da tática chatô – de bater para extrair vantagens, no caso indicar sua esposa como vice de Bianca -, não convenceram o eleitor ao procurarem órgãos de combate à corrupção. A pergunta que não quer calar: esse tempo todo, fazendo parte da base da prefeita Paula da Pindoba, os parlamentares eram a favor de atos supostamente errados? Só agora perceberam que havia algo de errado?
A verdade é que Muniz e sua trupe irão apelar para tudo o que possa constranger Pindoba, na tentativa de que seu pedido seja atendido, que é o apoio da prefeita ao nome da sua cunhada como presidente, ficando a cargo de Paula indicar os outros nomes que sentarão na mesa. Essa foi a proposta, prontamente negada pela comunista, que erroneamente apoiou o atual presidente na recondução ao cargo, em 2021.
O site voltará a abordar o assunto…
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