A Prefeitura de São Luís, que gerencia o transporte público, por meio da Secretaria Municipal de Transito e Transporte (SMTT), pode ter realizado repasses irregulares às empresas de ônibus do transporte público coletivo para cobrir um suposto déficit do sistema da capital.
Segundo o blog apurou, com base em documentos oficiais, foram retirados dos cofres municipais cerca de R$ 2,5 milhões por mês. O montante, se considerarmos todos os três aportes liberados para o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) só em 2021, acumula a bagatela de R$ 7,5 milhões.
O problema, entretanto, é que o chamado subsídio para “complementação tarifária” paga às empresas de ônibus pode ter lesado os cofres públicos, por uma suposta “maquiagem” de custos que teriam escondidos os lucros das empresas e consórcios que operam na capital.
Conforme as informações obtidas, os parâmetros para o cálculo deficitário visando obter o subsídio — liberação do recurso para determinada atividade de transporte — destinados à entidade que representa as empresas estaria sob suspeitas.
Na última terça-feira (04), durante depoimento do empresário Manoel Cruz, consultor técnico da SMTT à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, a situação ficou ainda pior por trazer um panorama altamente esclarecedor quanto ao verdadeiro déficit do sistema de transporte público ludovicense.
Fonte: Isaías Rocha