Mais um terreiro, em São Luís, é alvo de racismo religioso. O caso recente, que está sendo acompanhado pela Comissão de Promoção da Igualdade Racial – vinculada à @oabma, aconteceu no bairro Solar dos Lusitanos.
Nas últimas semanas, um pastor foi à delegacia dar queixa de Mãe Talita Andrade Prata, que é vizinha dele. A ida ao DP teria sido motivada após um desentendimento entre ambos.
Até uma viatura foi deslocada até o terreiro que funciona na casa de Mãe Talita, cuja a família é zeladora de casa há mais de 60 anos, e nada constatou. Após o ocorrido, a mulher foi denunciada à justiça para que já fosse iniciado um processo por suposta perturbação sonora.
O Ministério Público do Maranhão ofereceu transação penal, que não foi aceita pela defesa, já que a CPIR acredita na inocência de Mãe Talita e que ela estaria apenas exercendo um direito constitucional que garante o culto religioso livre para todos os brasileiros.
O processo tramita no 1° Juizado Especial Criminal, Comarca de São Luís.
#Paratodosverem
Dois homens negros nas laterais e duas mulheres negras ao centro. Mãe Talita no Fórum, no dia da audiência, relatou todo o ocorrido aos advogados Eduardo Cruz, Derliane Sousa e Erik Moraes.