Política

Paço do Lumiar: Fantasmas de João Muricy continuam assombrando a Saúde

23 de setembro de 2021

A relação entre João Muricy, Danielle Oliveira e o Instituto Diretrizes vai além do Diário Oficial de Paço do Lumiar.  O blog trará o escrutínio

Informantes bem posicionados nos corredores da Secretaria de Saúde do município, capitaneada pela indicação “técnica” Danielle Oliveira – chamada incansavelmente pelos vereadores Fernando Feitosa e Miércio Martins de “paraquedista” – teve como primeiro ato aditivar o contrato de mais de R$ 10 milhões com o Instituto Diretrizes, que fora contratado pela ex-secretária e preposta de do ex-secretário de Saúde, João Muricy.

A pessoas próximas, Dani tem dito que fantasmas da passagem de Muricy pela SEMUS arrepiam os cabelos até do mais incrédulo. A atual SEMUS se refere ao contrato com o Instituto, que fica localizando em São Paulo, que tem a missão de gerenciar e executar atividades e serviços das Redes de Atenção à Saúde Municipal.

O Instituto, contratado por Soraya/Muricy e recontratado por Danielle Oliveira, é conhecido das autoridades. Em Sorocaba (SP), por exemplo, uma CPI da Saúde apontou indícios de irregularidades em contrato entre a Prefeitura de Sorocaba e o Instituto Diretrizes. À época, foi constatado um esquema de “laranjas” pela Instituição.

A pessoas próximas, Danielle teria dito que o contrato feito pelo ex-secretário Muricy “amarrava” essa extensão e aditivo. Por esse fato, não tem conseguido atuar frente à Saúde do jeito que pretendia, pois estaria de mãos atadas por acordos espúrios do ex-secretário. A principal indiferença é por parte da equipe médica, que não tem dado muita “trela” aos comandos de Danielle, uma vez que quem repassa o salário do profissional é o Instituto.

Em 3 de junho de 2019, ainda na gestão Dutra, João foi nomeado como secretário adjunto. Nesta época, já era Muricy quem dava as cartas, sendo Soraya Santana, titular da pasta, apenas uma “testa de ferro”. O narcisista João gostava de se gabar do feito a pessoas próximas de que sua permanência ali era pedido do mais alto escalão do Ministério da Saúde. Tudo blefe para valorizar o passe…

O que se sabe é que João Muricy se apresentava com excesso de autoconfiança e que nunca sairia do cargo. Pindoba, vendo os movimentos traquinos do jovem, passou-lhe a caneta. O motivo, como no título, seria a duplicidade de pagamento, pelo Instituto Diretrizes, a “colaboradores”.

Resta saber se alguém, que já passou pela pasta, estava operando a “rachadinha”…

Mas isso é outra história…

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