O atual prefeito de Presidente Juscelino, o vestibuleiro Dr. Pedro Paulo Lemos, aderiu a ata de registro de preços no valor de mais de R$ 200 mil reais para contratar empresa de materiais esportivos, em plena pandemia, segundo o secretário de administração, Daniel Nina Nunes, para o município.
Nos seus discursos durante a campanha, Pedro usou exaustivamente o gancho mental de não ser de Presidente Juscelino, mas de ter sido adotado pela cidade. Paraquedista, Pedro veio para a cidade pelas mãos de seus ‘conterrâneos’ bacabalenses, que compõem seu núcleo duro.
Voltando para a ata, segundo o Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas, à qual Pedro aderiu, referente ao pregão presencial nº 9/2021, foi realizada pelo município de nascença de Pedro: Bacabal.
É sabido que a forma licitatória de adesão a ata, também conhecida como “carona”, recebe críticas por parte da doutrina, que entende pela ilegalidade da prática, em razão da Lei 8.666/1993 não versar sobre o assunto. Mesmo sendo aceita no meio administrativo, a prática da adesão a ata contém vícios que a tornam ilegal, além de afrontar princípios da Administração Pública.
Pedro, que prometeu combater a corrupção, adota práticas que apontam para a indecência.
Mesmo que tenha sido “adotado” por Pre-Ju, não consegue se “desconectar” de Bacabal.
A adesão a ata fala por si só…