Desde o último dia 20, segundo vereadores que compõem o parlamento Joaquim Aroso, a Câmara de Paço do Lumiar, comandada até o fim do biênio pelo vereador que investe pesado no ramo imobiliário, Fernando Braga Munoz, realizou o repasse dos vencimentos. Seria a causa indispensável para que Muniz autorizasse o lançamento para consulta pública, no Portal da Transparência. Porém, até o momento, nada feito.
A estratagema do parlamentar pepista faz parte de uma cortina de fumaça para cobrir um suposto esquema de nomeações da Casa de Leis, já denunciado por esta página e reafirmado tanto pelo vereador como pela mãe/madrasta de uma das beneficiadas, em sessão remota onde o assunto foi a postagem deste blog.
Braga, para não cair ainda mais em descrédito – a exemplo de outros poderes legislativos, como a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão -, deverá ter no contracheque o desconto do empréstimo que diz ter contraído para comprar um apartamento na bagatela de quase meio milhão de reais. Tudo isso em plena pandemia, onde a maioria dos luminenses atravessam uma crise financeira sem precedentes.
Na semana passada, Muniz conclamou seus pares para um almoço que acontecerá hoje, provavelmente no AP adquirido com dinheiro de origem duvidosa. O happy hour, forçado, aconteceu após matéria que mostrava que Fernando tratava uns a pão de ló e outros deixava de bico seco, o que levou alguns parlamentares a colocarem uma faca na jugular de Muniz, exigindo que o bolo fosse repartido em partes iguais para “sustentar” suas respectivas “bases”.
No almoço, que deve ser regado a Black Label e Cutty Sark e bancados, provavelmente, com dinheiro do povo luminense, Muniz com seu aspecto de dopado deve acalmar os corações dos vorazes edis, que tem nos posts desta página o álibi de cobrar alguma coisa.
Transparência, como dito na sessão aberta ao público, é a última coisa que os edis irão levantar no regabofe…