A preferência por Carlos Brandão (PSDB) por parte de Flávio Dino (PCdoB) é clarividente no meio político. Como a vida é feita de gestos, Dino tem feito vários para o seu vice nas duas eleições vitoriosas, 2014 e 2018. A primeira foi “sair de férias” e entregar o governo para Brandão, nas vésperas da eleição da FAMEM. Por 10 dias Brandão esteve à frente do governo do estado. Foi o suficiente para quase dragar o controverso Erlânio e abafar a empolgação de Weverton Rocha, que conta a magra vitória como grande feito. A diferença de 16 votos mostram que Carlos sabe jogar o jogo, como gosta de pontuar um consultor do blog.
Outro gesto de F.D. foi o de verbalizar, em reunião fechada, que Brandão será seu candidato a governo. O enlace estremeceu a base do senador Weverton, que corre pra lá e pra cá num bate cabeça sem fim. Como prova do desespero, a Escutec fará pesquisa de intenção de voto para o governo, empresa com relações estreitas com o grupo Mirante/Sarney. Estas não influenciarão, num primeiro momento, a indicação de Flávio.
O 3º, sem sombra de dúvidas, foi a reunião da eminência parda de Dino, Márcio Jerry (PCdoB), com o vice-governador.
Segundo informantes bem posicionados na sala grande do Palácio dos Leões, a vice-governadoria já teria sido oferecida ao PDT, leia-se Weverton.
Caso decida aloprar, W.R. pode se unir ao grupo que sempre criticou.
Flavio vai ter que ser habilidoso, pondera a fonte do blog.
O site trará o possível nome da sigla, caso Weverton siga o conselho do líder petista, Lula:
“Às vezes um passinho aqui e um passinho ali são mais sólidos do que um grande passo que lhe dá uma distensão muscular e você não consegue dar o segundo passo.”