Percebemos ao longo dos meses uma forte movimentação política marcada por conflitos e insegurança por parte dos principais líderes políticos da atualidade.
A ingovernabilidade para muitos se conclui pelo grande fracionamento dos partidos políticos que tentam de qualquer forma serem agraciados com poderes institucionais e esquecem que o interesse coletivo deveria ser sua principal causa de luta por melhorias.
Outros alegam que apenas a Presidência da República não possui flexibilidade suficiente para encarar as indiferenças do cotidiano dentro da esfera governamental.
Dentro desse conjunto, independentemente do fator determinante para esta crise alavancada pelo egoísmo dentro e fora da estrutura política vigente, nós cidadãos deveremos criar mecanismos independentes para coibir tais práticas e restabelecer o Estado Democrático de Direito
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De que forma podemos fazer isso? Fácil! Exercendo nossa cidadania. Procurando saber quais direitos e obrigações possuímos dentro da estrutura institucional do país. Temos os Tribunais de Contas espalhados pelo país, temos a atuação do Conselho Nacional de Justiça, temos as Promotorias Especializadas, dentre outros órgãos com legitimidade legal para fiscalizar e controlar a atuação dos gestores públicos na administração dos gasto orçamentários e financeiros.
Por isso, não podemos ter o pensamento retrógrado de fechar os olhos para uma realidade que aflige a todos nós. Reivindique, faça da sua existência um instrumento de cidadania em prol da coletividade e não da individualidade.
* Higor Alhadef é advogado, OAB – MA 13710