Instituto foi chamado pela Secretaria do Orçamento Participativo, que ganhou, de uma hora para outra – e mesmo sendo de atividade-meio, e não fim – um dos maiores volumes de recursos do município
O vereador Fábio Câmara (PMDB) deve protocolar ações no Ministério Público, no Tribunal de Contas do Estado e no Tribunal de Justiça pedindo o cancelamento do contrato de R$ 33 milhões entre a secretaria do Orçamento Participativo de São Luís e o Instituto Superior de Educação Continuada (Isec).
– Não há nenhuma justificativa para este contrato milionário. A pasta não tem atividade-fim para ganhar um orçamento deste tamanho, em detrimento de setores como Educação, Saúde e Infraestrutura – justificou o parlamentar.
Para Câmara, tudo indica tratar-se de mais uma forma de usar dinheiro público para potencializar a candidatura do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
– Qual o critério para se contratar mais de mil pessoas em uma pasta destas? E essas pessoas já vão receber o primeiro salário. Que critérios foram usados para chamá-los? Está clara a volta do Serviços Prestados como projeto eleitoral. Basta ver que a pasta enriquecida do nada pertence ao partido que Edivaldo se filiou há pouco – ponderou Câmara.
O vereador denunciou também, para chamar atenção do Ministério Público, o movimento de pessoas no 7º andar do edifício Vinícius de Morais, no Calhau, onde estão sendo feitas as contratações. Segundo ele, centenas de pessoas vão diariamente, com indicações para a contratação pelo Isec.
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