A atual legislatura da Câmara de Vereadores de Paço já é considerada por todos os luminenses como a pior de todos os tempos, combinando em número, gênero e grau com o Poder Executivo Municipal. Porém, não satisfeitos com o rótulo de “Casa do Carimbo” ou “Casa Homologadora”, a atual Câmara resolveu adotar mais um rótulo: a “Casa da Incoerência”. Explico: desde o início do atual governo, inúmeras denúncias foram levadas até a Casa de Leis pelos mais variados munícipes. E a resposta da Casa? Arquivamento ou simplesmente ignorância total dos apelos do povo. Agora, há menos de um ano e meio das eleições e na iminência de derrota do atual gestor e de boa parte dos atuais vereadores, aquela casa resolveu jogar pra plateia mas, claro, protegendo o seu principal “financiador”. E, mesmo ignorando três pedidos de abertura de impeachment, devidamente fundamentados, agora a Casa por meio de um dos 16 vereadores da base do Prefeito resolveu mostrar “serviço”. O incoerente vereador Puluca anunciou por meio das redes sociais que vai pedir abertura de CPI do Concurso Público. Segundo o folclórico edil, o concurso realizado pela prefeitura foi fraudado e, pasmem, por pessoas da oposição (aliás, com quem o vereador tem excelente relação). A incoerência dos 16 vereadores da base grita quando em relação ao “seletivo fantasma”, amplamente denunciado na imprensa, o silêncio é sepulcral. É bom o vereador Puluca e sua turma voltarem para a realidade, pois não vivemos mais na era da desinformação e manobras como esse tipo só contribuem para o descrédito da Câmara de Vereadores alinhando-se assim cada vez mais com o desastre do governo Dutra…
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Mais uma “sinuca de bico” como jamais visto na história política do Maranhão. Acusando abertamente por meio de seus proxenetas uma suposta fraude no concurso público que promoveu e sem ter como dar uma explicação plausível ante a iminência de uma nova visita do GAECO, o prefeito de Paço do Lumiar consultou seus assessores (leia-se Núbia Dutra) e já fala em não homologar o resultado do concurso. A medida é um tanto polêmica e guarda uma obscuridade no desenrolar dos fatos, uma vez que já existe uma denuncia no MP e um vereador da sua base alardeia apresentar um pedido de CPI na Câmara. O que ninguém entende é: como um opositor conseguiria – supostamente – fraudar um concurso realizado pelo seu oponente?