O clientelismo, comum no interior do país, é prática arraigada também entre os parlamentares e virtuais candidatos na Grande Ilha, região metropolitana de São Luís. Para cativar os eleitores, vale doar de boi a cadeira de rodas, de óculos a material de construção, de enxoval a remédio, passando pela tradicional cesta básica.
A rede assistencialista não para por aí: oferece advogado, emprego, patrocina campeonatos, banca transporte gratuito, etc e tal…
Isso sem contar o pagamento de enterros, caixão, vela… Tudo num gesto de solidariedade à dor alheia e de interesse na própria eleição, no melhor estilo São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”…
A finalidade da boa ação será garantir futuros votos? Perguntar não ofende.