PINHEIRO – Prefeito atrasa salário de servidores, mas não poupa quando o assunto é “bagaceira”

Na tentativa de promover o nome do irmão a deputado estadual,  o prefeito da cidade de Pinheiro realizou uma festa de aniversário de arromba para o mano. Pré-candidato a deputado estadual declarado, Lúcio André, irmão do prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, reuniu amigos do Maranhão inteiro em uma mega festa na cidade no último dia (20), que contou com a presença de dezenas de artistas, entre eles, Tonny Guerra, da banda cearense Forró Sacode.

 

O cantor cearense teria ido pessoalmente acertar sua participação no São João do município, e aproveitou para dar uma palhinha para os chefes.

Ao lado do seu padrinho político, o deputado federal Waldir Maranhão, Lúcio André, visivelmente nervoso, ensaiou seu primeiro discurso, confundindo o aniversário com uma campanha que ainda não começou.

Segundo fonte próxima aos irmãos, à festa teria custado a bagatela de mais de R$ 100 mil reais, o que inclui, bandas, comida, bebida, e lógico, imprensa.

10 dias depois da festa que arrebentou a boca do balão, centenas de servidores municipais que participaram dos comes e bebes no aniversário do irmão do prefeito, choram seus salários, é que em pleno dia (09) nunca foi depositado.

Todos os servidos da saúde de Pinheiro, contratados e efetivos, nunca viram a cor do dinheiro do salário de maio. Muitos já procuraram a secretaria de Saúde e ninguém tem uma resposta e o pagamento dos servidores está sem previsão.

Em menos de seis meses de gestão o prefeito de Pinheiro anda mais perdido do que cego em tiroteio. Na verdade não deu conta inclusive deu até uma enxugada na folha botando pra rua em média 300 funcionários contratados, sendo que alguns não receberam meses trabalhados.

Pagar salário em dia é uma das obrigações do gestor, para quem era acostumado com provento na conta todo dentro do mês e desdenhava da gestão passada, agora aprendeu valorizar coisas corriqueiras que não eram valorizadas e passavam despercebidas.

Mas jajá o povo esquece, estamos em Junho e o prefeito já sabe do que o povo gosta. E tome festa!!!!!!!!!!! O resto não tem pressa.

Via Blog do Vandoval Rodrigues

CASO IDAC – Flávio Dino e o uso exacerbado do discurso de terra arrasada

Ao tecer comentários sobre a suspeita de fraudes na Saúde do Maranhão, o governador Flávio Dino volta a usar o já cansado discurso de terra arrasada.

No início do mês, a Polícia Federal deflagrou a Operação Rêmora – O caso IDAC é um desdobramento desta – que apurava o desvio de verbas da Saúde no Maranhão. Nesta operação, cinco funcionários que trabalhavam no Instituto de Desenvolvimento e Apoio ao Cidadão (IDAC), foram à sede da Polícia Federal em São Luís, para contar aos investigadores como funcionava a rotina de trabalho na instituição. Eles estão presos desde o início do mês por suspeita de desviar parte dos recursos que seriam utilizados em hospitais públicos do Maranhão. O IDAC é uma organização social responsável por gerenciar esses recursos públicos para os hospitais. Entre elas o presidente do IDAC, que também é presidente do PSDC no Maranhão, Antônio Aragão.

Veja o vídeo da denúncia no Fantástico:

 

Flávio Dino, em entrevista a portais aliados, diz que “em dois anos e meio de governo ninguém jamais acusou qualquer dirigente da Secretaria de Saúde de ser desonesto, o que é uma prova de idoneidade.” Ainda complementa dizendo que a “transição entre o modelo do governo passado e um novo modelo tem ocorrido com várias medidas, uma delas a implantação de uma empresa pública. Sempre que somos informados de irregularidades, agimos imediatamente. Não somos coniventes nem acobertamos erros alheios”.

Erros alheios… Certo, então o que dizer das notas fiscais divulgadas pelo próprio Governo do Estado, antes da última prorrogação do contrato, onde mostram que uma auditoria já havia identificado uma suspeita de superfaturamento de 20% a 30% nas contas do IDAC? De acordo com a reportagem do Fantástico acima, O Instituto firmou contratos de gestão que seriam de 2014 a 2017, ou seja, durante os governos da governadora Roseana Sarney e do atual, Flávio Dino.

Após os depoimentos, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União continuam as investigações.

 

 

 

 

Wellington do Curso vai pra cima de Flávio Dino e propõe instalação da CPI da saúde

Em 2014, os hoje deputado Wellington e Governador Flávio Dino ainda “ensaiaram” uma aliança. Em 2016, na campanha para prefeito de SLZ, Dino recomendou expressamente às lideranças do Solidariedade, do PRP e do PSDC que não fizessem coligações com o candidato do PP, visto como “independente” pelo Palácio dos Leões

Durante sessão plenária na tarde desta segunda-feira (12), o deputado estadual Wellington do Curso (PP) apresentou proposta de instalação da CPI da saúde no Maranhão. O pronunciamento foi feito com o objetivo de apurar indícios de desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do estado do Maranhão. A quantia desviada supera a cifra de R$ 18 milhões.

Ao defender a proposta, Wellington destacou o papel de um deputado enquanto fiscal e disse que apurar a aplicação dos recursos é o mínimo que a Assembleia Legislativa pode fazer.

“Nós ouvimos a população do Maranhão e, por onde passamos, há reclamações quanto aos hospitais públicos, quanto à precariedade nos serviços públicos de saúde. Fica o questionamento? Onde o recurso é aplicado? Quanto ao recente caso do IDAC, o Governo informou que iria investigar a prestação de contas. Ora, a Polícia Federal afirmou que o IDAC apresentava nota fiscal de empresas de fachada na prestação de contas. Por que só o IDAC? E as outras Oscips e Os? Elas também precisam ter suas contas investigadas. O mínimo que essa Assembleia Legislativa pode fazer é auxiliar nessa investigação. Esse é o nosso papel e é isso que justifica a instauração de uma CPI. Caso contrário, estaremos sendo partícipes de todos os casos em que pacientes morrem em hospitais por falta de atendimento”, pontuou Wellington

SOBRE O DESVIO DE RECURSOS POR PARTE DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MARANHÃO

De acordo com investigações da Polícia Federal, o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC) recebia milhões de reais dos cofres públicos, repassados pela Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão. Essa verba se destinaria à administração de algumas unidades hospitalares estaduais. No entanto, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) detectou uma grande quantidade de saques vultosos e em espécie realizados por um funcionário da organização social. Do montante de mais R$ 18 milhões desviados, os saques chegavam a R$ 200 mil cada vez, que seriam distribuídos entre agentes políticos locais, que facilitavam a obtenção de contratos públicos pela organização.