Política

Deputado Zé Inácio “rasga sedas” para ré na Lava Jato

5 de junho de 2017

Zé Inácio “baba” acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

O deputado Zé Inácio esteve no “6º Congresso Nacional do PT – Marisa Leticia Lula da Silva”, que teve início na última quinta-feira (1º) e aconteceu em Brasília. A abertura do congresso foi marcada por uma homenagem a ex primeira dama Marisa Leticia.

Durante o evento, que terminou neste sábado (03), foi reforçada a importância e a necessidade de união e fortalecimento do PT para enfrentar os retrocessos que o atual governo vem querendo impor a classe trabalhadora.

Mais de 1,2 mil pessoas passaram pelo evento nesses três dias. A delegação representando a Chapa “Por Um Maranhão Mais Justo Para Todos e Para Lula”, liderada pelo Deputado Zé Inácio, era a maior do Maranhão. Ao todo, o estado participou com 24 delegados e delegadas, consagrando-se como a 7a maior bancada do Brasil presente no congresso.

Um dos momentos mais marcantes do congresso foi durante os discursos da presidenta Dilma Rousseff, que reforçou a importância das “Diretas Já”: “estamos vendo avanço de medidas de exceção ocorrendo sistematicamente. Precisamos da legitimidade que só o voto direto dá. É diretas por uma questão de sobrevivência do país”, afirmou. E do ex-presidente Lula, que disse “Se a esquerda for pra disputa bem preparada e com um programa factível, a gente vai voltar a governar esse país em 2018!”.

Além de discutir a atual situação política do país, o 6º Congresso Nacional do PT também foi um momento de escolha da nova presidência nacional do partido e tinha como candidatos a senadora Gleisi Hoffmann (PT – PR) e o senador Lindbergh Farias (PT – RJ). Seiscentos delegados votaram e elegeram a senadora Gleisi Hoffmann a primeira mulher Presidenta do Partido dos Trabalhadores, com 61,89% dos votos.

Em seu discurso Gleisi disse “Eu tenho uma grande responsabilidade por ser a primeira mulher a presidir o PT. É uma grande responsabilidade com as companheiras. Eu vou precisar muito da ajuda, do apoio e da unidade de todos vocês”.
A senadora também fez um agradecimento especial a Lula, presidente de honra do PT: “e um agradecimento especial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos nós amamos o Lula. Ele sabe da importância que tem para esse partido e para o país”.

Para o deputado Zé Inácio, “esse é um momento de extrema importância, pois reforça o compromisso do Partido com a luta das mulheres. Além disso a senadora Gleisi é uma mulher de fibra, atuante e que certamente conduzira o PT da melhor forma, pautando a luta pela defesa da democracia, das diretas já e em defesa de Lula”.

Representantes de movimentos sociais como a União Nacional dos Estudante (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Frente Brasil Popular e Central Única dos Trabalhadores (CUT) também estiveram presentes no congresso e defenderam a importância de o povo ir às ruas lutar pelas “Diretas Já” e reforçaram seu apoio à candidatura de Lula para presidente.

O que dizem os sites nacionais?

Do G1

O PT elegeu neste sábado (3) a senadora Gleisi Hoffmann (PR) como nova presidente da legenda. A eleição ocorreu durante a convenção nacional da sigla em Brasília. A parlamentar, que era a favorita na disputa, substituirá Rui Falcão. É a primeira vez que o partido tem uma mulher na presidência.

Apoiada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) – da qual faz parte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Gleisi foi eleita por 367 (61%) dos 593 votos. Ela disputou o cargo com o senador Lindbergh Farias (RJ), que recebeu 226 votos (38%), e o militante José de Oliveira, que não recebeu votos.

A CNB também foi vitoriosa na eleição entre as chapas, pleito que ocorre separado da eleição do presidente. Com a maioria dos votos, a corrente poderá indicar mais adeptos aos demais cargos da diretoria do partido.

Gleisi deverá liderar o partido por um mandato de dois anos. O principal desafio é de conduzir a agenda política do principal partido de oposição no país, que perdeu força após escândalos de corrupção revelados pela operação Lava Jato.

A nova presidente da sigla, inclusive, responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Ré na Lava Jato, Gleisi é acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por pedir e receber, segundo o Ministério Público, R$ 1 milhão desviados do esquema na Petrobras.

Gleisi também foi citada por três delatores da Odebrecht. Eles relataram pagamentos feitos a pedido do marido dela, Paulo Bernardo, quando ele era ministro dos governos Dilma e Lula.

Os recursos teriam abastecido as campanhas de Gleisi para a prefeitura de Curitiba em 2008; para o Senado em 2010; e para o governo do Paraná em 2014. Ela é alvo de um inquérito a partir das delações da Odebrecht. A parlamentar nega as acusações.

Na Suprema Corte, ela também responde a outro inquérito. A investigação não faz parte da Lava Jato e apura o envolvimento da senadora em irregularidades em contratos do Ministério do Planejamento com empresa de gestão de empréstimos consignados.

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