Política

Escolas de taipa ainda são realidade para alunos do MA

23 de fevereiro de 2016
Construção de taipa

Construção de taipa Elizeu Santos-Neto / Flickr / CC

Governo do estado promete acabar com 300 unidades até o final do ano

Cerca de 50 mil estudantes maranhenses vão começar o ano letivo enfrentando um duro cenário: estudar em escola de taipa sem o mínimo de conforto. Atualmente, no Maranhão, pelo menos, mil unidades são feitas de paredes de madeira e barro e telhados improvisados com palha.

A professora Janice Nerí, secretária do Sindicato dos Professores do Maranhão condena a existência dessas escolas. Para a professora, essas estruturas prejudicam o rendimento escolar, além de oferecer danos à saúde de professores e alunos.

Quando assumiu o governo do Maranhão, em janeiro do ano passado, Flávio Dino prometeu eliminar todas as escolas de taipa, palhoças ou barracões existentes no estado, até 2018.

A promessa começaria logo no primeiro ano de mandato. Seriam 30 escolas a partir do segundo semestre do ano passado, mas até agora, nenhuma foi concluída. Atualmente, 154 estão em licitação.

A secretária de saúde do estado, Áurea Prazeres, promete finalizar cerca de 300 escolas de alvenaria ainda neste ano. A secretaria estima um investimento de cerca de  R$100 milhões para a primeira fase do programa de construção das escolas.

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