Esporte

Gabrielli: Incompetente ou conivente?

14 de março de 2015

Por: Assessoria de Imprensa do PPS 

A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) afirmou nesta quinta-feira (12) que causa estarrecimento na população brasileira as sucessivas defesas do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, contra as denúncias que levaram a estatal ao maior escândalo de corrupção da história do Brasil.

CPI 12.03.2015

Gabrielli prestou depoimento na CPI da Petrobras na mesma sessão em que o presidente da Casa, Eduardo Cunha, foi ouvido pelos parlamentares.

 

O ex-dirigente que esteve à frente da estatal no período em que o ex-gerente da Área de Serviços, Pedro Barusco, classificou como o “da corrupção institucionalizada”, foi durante criticado pela deputada maranhense.

 

“A fala do senhor estarrece o povo brasileiro de que não havia formas de detectar um desvio tão exorbitante. Você se considera incompetente ou é conivente com esta roubalheira que se instalou na Petrobras?”, indagou Eliziane.

 

O ex-presidente da Petrobras, como é de costume do PT, se escondeu atrás das administrações anteriores. “Incompetente é a formulação inicial (da empresa). É de um sistema que ninguém conseguiu perceber (os erros) durante 60 anos da companhia”, alegou Gabrielli, saindo pela tangente.

 

A parlamentar disse que houve na estatal do petróleo um desvio de recursos “monstruoso” e que se sentiria incompetente se tivesse no lugar de Gabrielli.

 

Refinarias nordestinas

 

Eliziane Gama disse ainda a José Sérgio Gabrielli que ficou “estarrecida” com a confirmação pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) de que a Petrobras nunca enviou pedidos de autorização para construir no Maranhão e no Ceará as refinarias Premium I e Premium II. As obras para erguer os empreendimentos foram anunciadas em 2010 e canceladas no início de 2015

 

“Para mim, ficou claro que não havia nenhuma determinação de levar adiante o projeto, já que nenhuma informação dos empreendimentos foi repassada à agência reguladora”, destacou Gama.

 

Somente em terraplanagem e adequação viária para receber as duas refinarias, a Petrobras gastou R$ 3 bilhões, mas abandonou os projetos na fase inicial e deixou frustrados maranhenses e cearenses.

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